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Novas regras do Minha Casa, Minha Vida vão mudar tudo; veja como isso afeta seu financiamento

O programa habitacional do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, passou por significativas mudanças em suas regras, impactando tanto a compra de imóveis novos quanto usados. As alterações, que entraram em vigor no início de agosto de 2024, redefinem os limites de renda, valores máximos dos imóveis e cotas de financiamento.

Segundo as informações, essas novas regras foram criadas visando atender melhor às necessidades habitacionais das famílias brasileiras. Porém, ainda é possível conquistar sua casa própria com um leve ajuda do governo.

Basta conferir o que mudou e se programar para entrar no maior programa habitacional já criado no Brasil.

Quer usar o Minha Casa Minha Vida para comprar um imóvel? Então fique de olho nas regras novas.
Quer usar o Minha Casa Minha Vida para comprar um imóvel? Então fique de olho nas regras novas – bolsadafamilia.com.br.

Mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida 2024

As novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida afetam diretamente a aquisição de imóveis por famílias de baixa e média renda, tanto em áreas urbanas quanto rurais. Abaixo, detalhamos as principais alterações e seus impactos.

  • Para a aquisição de imóveis novos, o governo ajustou os limites de renda familiar nas diferentes faixas do programa, uma medida que começou a valer em 4 de agosto de 2024. Agora, famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.850 se enquadram na Faixa 1, destinada às famílias de menor renda.
  • Já a Faixa 2 contempla aquelas com renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00. A Faixa 3, por sua vez, é voltada para famílias com renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.000,00.
  • Em áreas rurais, os limites de renda também foram reajustados. Na Faixa 1, a renda anual da família deve ser de até R$ 40 mil. Para a Faixa 2, a renda anual agora varia entre R$ 40.000,01 e R$ 66.600, enquanto na Faixa 3, o limite de renda foi estabelecido entre R$ 66.600,01 e R$ 96.000,00.

Essas mudanças visam ampliar o acesso ao programa para diferentes perfis de famílias, adequando o financiamento às realidades econômicas de cada região.

Imóveis usados também foram afetados nas regras atuais

As novas regras para imóveis usados, voltadas principalmente para as famílias da Faixa 3, trouxeram mudanças substanciais. O valor máximo dos imóveis que podem ser financiados caiu de R$ 350 mil para R$ 270 mil, uma redução significativa que visa tornar o programa mais acessível.

Além disso, a cota de financiamento também foi ajustada. Nas regiões Sul e Sudeste, o limite máximo de financiamento agora é de 50% do valor do imóvel. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a cota permanece um pouco mais alta, atingindo 70%.

Antes dessas mudanças, a cota de financiamento variava entre 70% e 80%, dependendo da faixa de renda e da localização do imóvel.

Essas alterações visam tornar o programa mais sustentável e garantir que mais famílias possam ter acesso ao financiamento, mesmo em condições econômicas adversas.

As mudanças já estão em vigor desde o dia 6 de agosto de 2024, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU). Isso significa que os novos contratos de financiamento imobiliário assinados a partir dessa data já estão sujeitos às novas regras.

As famílias que se enquadram na Faixa 3, com renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00, precisam estar atentas às alterações, principalmente no que diz respeito ao valor máximo do imóvel e à cota de financiamento.

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Orçamento aprovado para o Minha Casa Minha Vida é seguro?

Junto com as mudanças nas regras, o governo federal também anunciou um aumento no orçamento do programa Minha Casa, Minha Vida. O orçamento total para 2024 foi ajustado para R$ 139,6 bilhões.

Desse montante, R$ 127,6 bilhões serão destinados exclusivamente à habitação, enquanto R$ 11 bilhões comporão o orçamento de descontos, que visa ajudar as famílias na entrada do financiamento e na redução das prestações mensais. Este reajuste no orçamento é crucial para viabilizar as novas contratações e garantir que mais famílias possam realizar o sonho da casa própria.

Criado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida tem sido um dos principais programas habitacionais do Brasil, proporcionando condições mais acessíveis para que famílias de baixa e média renda possam adquirir sua casa própria.

O programa é caracterizado por oferecer subsídios e taxas de juros reduzidas, tornando o financiamento mais viável para milhares de brasileiros.

Em 2023, foram entregues 491 mil unidades habitacionais, segundo dados do Ministério das Cidades, responsável pela gestão do programa. Para 2024, a expectativa do governo é contratar 600 mil novas moradias, uma meta ambiciosa que reflete o compromisso do governo com a ampliação do acesso à habitação.

Atualmente, o programa atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas e de até R$ 96 mil em áreas rurais, abrangendo um amplo espectro da população brasileira e contribuindo para a redução do déficit habitacional no país.

Wilson Spiler

Redator do portal Bolsa Família. Jornalista, pós-graduado em Marketing Digital e graduação em Designer Gráfico. Atuou em grandes veículos nas mais variadas funções, como Globo, SRzd, Ultraverso, entre outros.

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