Se você recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), é melhor ficar de olho: a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) está sendo cravadamente exigida, e a falta dela pode deixar muita gente sem os R$ 1.412 que são tão importantes para o orçamento mensal. Parece exagero? Mas não é.
O pente-fino que o governo está aplicando já bloqueou mais de 300 mil benefícios. A boa notícia? Dá para resolver, mas é preciso agir rápido!
O CadÚnico não é só um cadastro, mas praticamente o passaporte para acessar diversos benefícios sociais no Brasil. No caso do BPC, ele é essencial porque serve para comprovar que a pessoa realmente atende aos critérios.
E quais são esses critérios? Renda per capita da família inferior a 25% do salário mínimo e a comprovação de que o beneficiário é idoso (65 anos ou mais) ou possui alguma deficiência que o impeça de trabalhar.
Sem essa inscrição, não tem choro nem vela: o benefício pode ser suspenso, e o valor mensal de R$ 1.412 simplesmente desaparece da conta.
Bloqueio? Suspensão? E agora? Entenda mais sobre o CadÚnico
Se o dinheiro não caiu na sua conta, calma! O primeiro passo é descobrir o que aconteceu. Muitas vezes, o motivo está relacionado à falta de inscrição no CadÚnico ou à desatualização dos dados (caso tenham passado mais de 48 meses desde a última atualização).
Mas como saber ao certo? Acesse o Meu INSS – o portal é um aliado nesse processo e informa direitinho por que o pagamento foi interrompido. Não tem acesso ao portal? Sem problemas! Dá para ligar no 135 ou ir até uma agência do INSS para se informar.
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Como consertar a falha?
Agora vem a parte prática. Se o problema for a falta de inscrição ou a necessidade de atualização no CadÚnico, o caminho é simples, mas exige um pouco de organização. Confira os passos:
- Dirija-se ao CRAS: O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo é o lugar certo para resolver essa pendência. Leve os documentos pessoais de todos os membros da família e, se possível, uma conta de luz ou outro comprovante de residência.
- Atualize seus dados: Qualquer mudança na composição familiar ou na renda precisa ser informada. Não adianta tentar esconder informações porque o pente-fino está aí justamente para evitar fraudes.
- Fique de olho no prazo: Municípios menores têm um prazo de até 45 dias para atualizar as informações no sistema. Já em cidades maiores (com mais de 50 mil habitantes), esse prazo pode chegar a 90 dias.
E depois disso, o benefício do CadÚnico volta?
Sim, mas é preciso dar o próximo passo: comunicar o INSS. Isso pode ser feito por telefone ou presencialmente. Leve o comprovante de inscrição ou atualização do CadÚnico e solicite a liberação do benefício. Em geral, o pagamento volta ao normal em até 72 horas. Parece rápido, mas o alívio no bolso é ainda maior!
O governo intensificou as verificações no BPC para garantir que os recursos sejam destinados a quem realmente precisa. Parece rigoroso, mas o objetivo é evitar fraudes e redistribuir melhor o orçamento social. Afinal, ninguém quer ver o dinheiro público indo parar nas mãos de quem não se enquadra nos critérios.
Mas claro, isso não significa que os verdadeiros beneficiários devem sofrer. Pelo contrário, a atualização no CadÚnico é uma forma de proteger o direito daqueles que dependem do benefício para viver com dignidade.
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Como evitar problemas no futuro?
A dica principal é: não deixe o cadastro desatualizado! Qualquer mudança na família – seja a entrada de um novo membro, seja uma alteração na renda – deve ser informada no CRAS. Além disso, fique sempre de olho nas mensagens enviadas pelo INSS, seja por correspondência, extrato bancário ou SMS.
Ah, e lembre-se: manter os dados em dia não garante só o BPC. Outros benefícios, como o Bolsa Família e o Auxílio Gás, também dependem do CadÚnico.
A inscrição no CadÚnico pode até parecer uma burocracia chata, mas é ela que garante o acesso a políticas públicas essenciais para milhões de brasileiros. Então, se você ainda não está inscrito ou precisa atualizar seus dados, não perca tempo.
