As maiores FAKE NEWS do Bolsa Família: CUIDADO para não cair em uma delas
A era digital trouxe consigo um aumento significativo na propagação de notícias falsas, ou como se popularizaram, as conhecidas fake news. Algoritmos são utilizados para ampliar o alcance desses conteúdos, gerando maior repercussão.
Na contemporaneidade, as redes sociais e a internet estão saturadas de informações inverídicas, muitas vezes gerando falsas expectativas nos cidadãos. Algumas dessas notícias falsas recentes envolvem o programa de assistência social Bolsa Família.
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Confira principais fake news sobre o Bolsa Família
Desmentindo o suposto corte de R$ 10 Bilhões no Bolsa Família
Ao contrário do que foi divulgado em algumas peças de desinformação, não ocorreu nenhum corte no programa Bolsa Família. Essa talvez tenha sido uma das maiores fake news sobre o assunto. No entato, em março, o programa beneficiou 20,89 milhões de famílias, com um investimento federal de R$ 14,1 bilhões e um valor médio de repasse de R$ 679,23.
O Bolsa Família é frequentemente alvo de desinformação. Conteúdos enganosos recentemente alegaram uma diminuição no repasse do programa, deturpando a Regra de Proteção, que garante uma renda mínima para famílias com renda inferior a meio salário mínimo por pessoa, mesmo que estejam empregadas. O número de beneficiários nesta condição aumentou de 2,3 milhões em fevereiro para 2,74 milhões em março. Nesses casos, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família por até dois anos, retornando ao benefício integral caso perca o emprego.
Com a retomada do Bolsa Família, benefícios variáveis foram introduzidos para atender às diferentes configurações familiares. Em março, 24,61 milhões de pessoas, incluindo recém-nascidos, crianças e adolescentes, receberam benefícios adicionais de R$ 150 ou R$ 50. Especificamente, 9,44 milhões de crianças de zero a seis anos receberam o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150, com um investimento de R$ 1,33 bilhão em recursos federais.
Ajuste no valor do Bolsa Família não ficou acima do reajuste da aposentadoria
O piso previdenciário foi ajustado conforme o novo valor do salário mínimo, que em 2024 é de R$ 1.412, representando um aumento de 6,97% ou R$ 92 em comparação com 2023, quando era de R$ 1.320.
Entretanto, conforme informado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, o Bolsa Família não terá reajuste em 2024.
Caixa não confirma realização de pagamentos do Bolsa Família via Pix
Notícias falsas afirmavam que a Caixa Econômica Federal realizaria pagamentos de R$ 900 via Pix aos beneficiários do Bolsa Família. No entanto, a Caixa esclareceu que não efetua pagamentos de benefícios sociais por meio do Pix.
Esclarecimento sobre a suposta isenção no Minha Casa, Minha Vida
Houve desinformação sobre a isenção de aluguel para beneficiários do Bolsa Família. Na verdade, a isenção se refere ao pagamento das prestações do programa Minha Casa, Minha Vida, afetando apenas as famílias contempladas pelo Bolsa Família.
Desmentindo a distribuição falsa de alimentos no Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento Social informou que a notícia sobre a distribuição de cestas básicas aos beneficiários do Bolsa Família é falsa. A informação circulou pelas redes sociais, gerando expectativas entre a população. Na verdade, o que existe é a regulamentação de dois programas importantes para a segurança alimentar: o Programa Cozinha Solidária e a Cesta Básica de Alimentos Saudáveis.
Sem fake news! Quais são os benefícios que compõem o Bolsa Família?
- Primeira Infância: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos.
- Benefício de Renda de Cidadania: R$ 142 por membro da família.
- Benefício Variável Familiar: R$ 50 por pessoa que atenda aos requisitos de gestantes, crianças de 7 a 12 anos incompletos e/ou adolescentes de 12 a 18 anos incompletos.
- Benefício Complementar: garante o complemento do Bolsa Família para que nenhuma família receba menos do que R$ 600.
Para se proteger das “fake news”, fique atento às informações divulgadas por fontes confiáveis e, em caso de dúvida, consulte os canais oficiais do MDS, agências da Caixa e CRAS.