Em novembro, algumas famílias beneficiárias do Bolsa Família terão a chance de receber um pagamento duplo, algo que pode fazer uma diferença significativa no orçamento. Essa situação especial ocorre quando o pagamento foi bloqueado no mês de outubro, e o valor ficou retido até que a família regularizasse sua situação junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Após resolverem as pendências, essas famílias poderão sacar o valor referente a duas parcelas de uma só vez neste mês, garantindo um fôlego a mais para cobrir as despesas.
Mas quem exatamente tem direito a essa liberação dupla? Em outubro, algumas famílias inscritas no Bolsa Família tiveram seu benefício bloqueado devido a descumprimentos de regras do programa.
Isso pode acontecer, por exemplo, quando as crianças do núcleo familiar faltam a um número de aulas superior ao permitido ou quando há falhas e desatualizações nos dados do Cadastro Único (CadÚnico).
Esses requisitos são parte das condições estabelecidas pelo governo para assegurar que o benefício chegue a quem realmente precisa e que os beneficiários estejam cumprindo critérios sociais, educacionais e de saúde.
Quem tem direito ao pagamento em dobro no Bolsa Família?
Apenas as famílias que tiveram o pagamento bloqueado em outubro poderão receber as duas parcelas de uma só vez em novembro. Esse processo ocorre porque o dinheiro fica retido no sistema até que a família regularize sua situação junto ao CRAS.
É importante destacar que o valor do benefício pode variar, pois o Bolsa Família possui um valor mínimo de R$ 600, com adicionais de R$ 150 por criança de até seis anos e R$ 50 para gestantes e adolescentes de 7 a 18 anos
Em outubro, o valor médio pago foi de aproximadamente R$ 678 por família. Assim, uma família que se enquadrava nesse valor médio e que teve o bloqueio poderá retirar cerca de R$ 1.356 neste mês.
Essa dupla liberação é uma oportunidade para as famílias que enfrentaram o bloqueio do benefício conseguirem um alívio financeiro. No entanto, é crucial que as famílias estejam atentas às regras e critérios do programa para evitar novos bloqueios e garantir que o benefício siga disponível nos próximos meses.
Você gostará de saber também:
- Parcela do Bolsa Família será atrasada devido ao feriado de 15 de novembro? Confira agora
- Lista revela os bancos prontos para emprestar dinheiro do Bolsa Família
- Quando chega a cesta básica para o Bolsa Família de novembro?
Motivos comuns de bloqueio
O Bolsa Família estabelece condições importantes que as famílias precisam cumprir para manter o benefício. Uma das principais exigências é a frequência escolar das crianças e adolescentes.
Quando uma criança beneficiária do programa falta muito às aulas, a família pode sofrer o bloqueio do benefício até regularizar a situação. Essa exigência faz parte do compromisso do programa de promover o acesso à educação e combater a evasão escolar.
Outro fator que leva ao bloqueio é a falta de atualização dos dados no CadÚnico. O Cadastro Único é a base de informações utilizada pelo governo para verificar o perfil socioeconômico das famílias.
Caso os dados estejam desatualizados ou inconsistentes, a família pode ter o pagamento suspenso até que as informações sejam corrigidas. Esse processo é essencial para garantir que o benefício esteja direcionado a quem realmente necessita e que todas as informações estejam corretas e atualizadas.
Como regularizar a situação no Bolsa Família
Para resolver pendências e liberar o pagamento, as famílias devem procurar o CRAS do seu município. O CRAS é responsável por prestar apoio e orientações às famílias em situação de vulnerabilidade e por ajudar na regularização de pendências do Bolsa Família.
A regularização pode incluir a atualização de informações no CadÚnico, apresentação de documentos ou verificação de frequência escolar dos filhos.
A consulta do status do benefício é prática e pode ser feita pelo aplicativo Bolsa Família, disponível para download em smartphones.
Além disso, o beneficiário pode ligar para o número 121, canal de atendimento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), para verificar a situação do pagamento e obter informações sobre possíveis bloqueios.
Benefício retido: o que fazer em casos de bloqueio
Quando o benefício é bloqueado, a família não perde o direito ao pagamento retido, mas precisa resolver as pendências para desbloqueá-lo. Assim que regularizada a situação, o valor referente ao período bloqueado é liberado no mês seguinte, o que permite que o pagamento seja acumulado.
Esse valor em dobro, recebido após a regularização, é uma maneira de o governo restituir o que foi retido, mas é preciso que as famílias fiquem atentas às condições do programa para evitar futuros bloqueios.
O governo realiza regularmente verificações no programa Bolsa Família, em um processo conhecido como “pente-fino”.
Essas revisões têm o objetivo de identificar inconsistências e garantir que o benefício chegue a quem realmente se enquadra nos critérios. Essa fiscalização ajuda a evitar fraudes e a manter a eficácia do programa.
Dicas para manter o benefício em dia
Manter os dados atualizados e acompanhar a frequência escolar dos filhos são passos essenciais para garantir a continuidade do Bolsa Família.
Sempre que houver mudança na composição familiar, renda, endereço ou qualquer outra informação relevante, é importante que a família vá ao CRAS e faça as atualizações no CadÚnico.
Além disso, é aconselhável que os beneficiários utilizem o aplicativo Bolsa Família ou o telefone 121 para consultas regulares sobre o pagamento e para confirmar que o benefício está ativo. Essas ferramentas são práticas e ajudam as famílias a se manterem informadas e prevenirem bloqueios.
Em resumo, o pagamento duplo em novembro representa uma oportunidade para as famílias que tiveram o benefício bloqueado no mês anterior.
No entanto, esse pagamento acumulado só será possível após a regularização das pendências, o que reforça a importância de os beneficiários estarem atentos às condições e manterem suas informações sempre atualizadas no sistema.
Assim, é possível garantir o acesso ao programa de forma contínua e segura, sem interrupções que comprometam o apoio financeiro essencial que o Bolsa Família proporciona.
