Lula pode cortar R$ 102 do Bolsa Família e levar botijões de gás para as casas
O governo federal anunciou uma mudança significativa no Bolsa Família: a criação do programa “Gás para Todos”, que distribuirá botijões de gás de cozinha gratuitamente para milhões de famílias brasileiras. A partir de janeiro de 2025, essa nova política substituirá o atual auxílio gás, impactando diretamente 20,8 milhões de lares em todo o país.
O anúncio faz parte das medidas da Política Nacional de Transição Energética, que visa garantir mais segurança energética para as famílias de baixa renda.
O “Gás para Todos” surge como uma estratégia do governo para ampliar o acesso ao gás de cozinha entre as famílias que mais necessitam.
Detalhes da mudança na distribuição de gás de cozinha
O programa substituirá o auxílio gás, que atualmente é pago juntamente com o Bolsa Família, e oferecerá o botijão de gás de 13 kg de forma gratuita.
Essa medida representa uma mudança significativa na política de subsídios do governo, especialmente em um momento em que a inflação afeta o custo de itens essenciais, como o gás de cozinha.
O novo programa será lançado oficialmente em janeiro de 2025, mas sua implementação será gradual ao longo do ano.
Durante esse período, o número de beneficiários crescerá de 5,6 milhões para 20,8 milhões de famílias. Essas famílias serão selecionadas com base nos critérios do Cadastro Único (CadÚnico) e do próprio Bolsa Família. Para participar, as famílias devem ter uma renda mensal per capita de até meio salário mínimo, que atualmente é equivalente a R$ 706.
Ajuste no valor do Bolsa Família?
Embora o “Gás para Todos” represente um avanço na assistência social, ele também trará uma mudança no valor do benefício do Bolsa Família. Com a substituição do auxílio gás pelo botijão gratuito, o valor do Bolsa Família será reduzido em aproximadamente R$ 102.
Esse ajuste é necessário para que o governo possa alocar recursos diretamente no subsídio do botijão, garantindo que o valor destinado ao gás seja utilizado exclusivamente para essa finalidade.
Essa mudança pode gerar preocupações entre os beneficiários, que perderão uma parte do valor em dinheiro, mas ganharão em segurança energética.
O governo justifica a alteração como uma forma de garantir que o benefício seja realmente utilizado para a compra do gás de cozinha, evitando que o dinheiro seja desviado para outras necessidades.
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Como será feita a distribuição dos botijões?
A distribuição dos botijões de gás será feita através de um aplicativo desenvolvido pela Caixa Econômica Federal, que será lançado em breve. Os beneficiários precisarão se cadastrar no aplicativo e utilizá-lo para retirar o botijão junto a um revendedor credenciado.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será responsável por credenciar esses revendedores, além de definir o preço máximo do botijão em cada região do país.
Para garantir a transparência e a eficiência do programa, o governo estabelecerá um sistema de monitoramento dos revendedores, que deverão cumprir rigorosamente as normas estabelecidas pela ANP.
O preço teto do gás será compatível com os valores praticados no mercado, assegurando que o subsídio seja suficiente para cobrir o custo do botijão em todas as regiões.
O que esperar do programa daqui para frente
O “Gás para Todos” é parte de um esforço maior do governo para promover a transição energética no Brasil, garantindo que as famílias de baixa renda tenham acesso a fontes de energia mais seguras e sustentáveis.
A expectativa é que o programa seja financiado com recursos do Fundo Social do Pré-Sal, um fundo mantido com receitas dos leilões de petróleo. Para 2025, estima-se que serão necessários cerca de R$ 5 bilhões para cobrir os custos do programa, com a previsão de aumento para R$ 13,6 bilhões em 2026, quando o programa deverá atingir todas as famílias elegíveis.
Além de beneficiar as famílias, o programa também promete impulsionar o setor de distribuição de gás, criando oportunidades para os revendedores e gerando empregos. O governo acredita que essa iniciativa contribuirá para a redução da desigualdade social e para o fortalecimento da economia local, especialmente em regiões mais carentes.