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Alerta! Governo confirma novo pente-fino do BPC; CPF final 0, 1, 2, 3, 4, a 9 na lista

O governo brasileiro anunciou recentemente novas regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), com o objetivo de reforçar o combate a fraudes e garantir que o auxílio chegue às famílias que realmente necessitam.

As mudanças, que já começaram a ser implementadas, fazem parte de uma série de medidas voltadas para a contenção de gastos públicos, diante do aumento expressivo das despesas com o benefício nos últimos anos.

O BPC é destinado a pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais, cuja renda familiar per capita seja inferior a um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 353 em 2024. A partir do próximo ano, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) intensificará o cruzamento de dados dos beneficiários, realizando verificações mensais para assegurar que os critérios de elegibilidade continuem sendo atendidos.

Se detectadas irregularidades, os beneficiários poderão ser convocados para prestar esclarecimentos ou, em casos extremos, terem o benefício suspenso.

As novas regras incluem ainda a possibilidade de o benefício ser solicitado por um responsável legal, nos casos em que o beneficiário não tenha condições de fazê-lo pessoalmente.

Essa medida visa facilitar o acesso ao BPC por parte de pessoas com deficiência ou idosos que não conseguem se deslocar até uma agência do INSS, mas, ao mesmo tempo, reforça a necessidade de controle sobre os recursos, para evitar que sejam desviados por terceiros.

Novo pente-fino do BPC pode pegar muita gente desprevenida que ainda não entendeu como funciona a fiscalização do governo.
Novo pente-fino do BPC pode pegar muita gente desprevenida que ainda não entendeu como funciona a fiscalização do governo – bolsadafamilia.com.br.

Crescimento dos custos do BPC em 2024

O governo justificou as novas medidas com base no aumento significativo dos custos relacionados ao BPC. De acordo com um relatório divulgado recentemente, a previsão de despesas com o benefício e a Previdência Social em 2024 foi elevada em R$ 11,7 bilhões, sendo R$ 6,4 bilhões desse total referentes ao BPC.

O aumento reflete o crescimento no número de requerimentos, que, nos últimos dois anos, teve uma alta de 37% na média mensal de pedidos.

O secretário adjunto de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Clayton Luiz Montes, apontou que o volume crescente de solicitações foi o principal fator para o aumento nas despesas.

Apenas no último bimestre, os gastos com o BPC ultrapassaram R$ 100 milhões, o que levantou preocupações sobre o impacto desse crescimento no déficit público. A necessidade de revisão dos critérios de concessão e o aprimoramento do controle sobre os beneficiários foram, portanto, vistos como medidas necessárias para garantir a sustentabilidade fiscal.

Você precisa saber disso:

Revisões prioritárias e combate a fraudes; veja os detalhes

Para garantir que o BPC seja destinado apenas a quem realmente precisa, o governo decidiu priorizar determinados grupos para a revisão dos benefícios. Com base em estudos que identificam áreas de maior risco de irregularidades, o INSS irá intensificar as investigações em núcleos familiares onde a renda per capita pode ter sido declarada incorretamente.

Além disso, o governo planeja realizar revisões periódicas das informações dos beneficiários, utilizando novas tecnologias de cruzamento de dados para detectar possíveis fraudes.

A implementação dessas medidas visa não apenas a redução do número de concessões irregulares, mas também a preservação da integridade dos recursos públicos, assegurando que eles sejam utilizados de maneira justa e eficiente.

Ações para garantir a sustentabilidade do BPC

Entre as ações planejadas para 2024, estão:

  1. Aperto nos critérios de renda: A elegibilidade para o BPC será mais rigorosamente controlada, com maior atenção aos dados declarados pelos beneficiários.
  2. Revisões periódicas: As informações dos beneficiários serão revisadas de forma mais frequente, garantindo que o benefício seja mantido apenas para aqueles que ainda atendem aos critérios estabelecidos.
  3. Investimento em tecnologia: O governo está investindo em novas tecnologias para melhorar o cruzamento de dados e a detecção de fraudes, tornando o processo mais ágil e eficiente.
  4. Campanhas de conscientização: Para garantir que os beneficiários compreendam as novas regras e saibam como proceder, o governo está lançando campanhas de conscientização e instrução sobre o benefício.

Desafios e oportunidades à frente

O principal desafio do governo é equilibrar a necessidade de apoio às famílias vulneráveis com a sustentabilidade fiscal do país. As novas regras do BPC, embora necessárias para evitar fraudes e garantir a equidade na distribuição dos recursos, devem ser implementadas com cuidado para não prejudicar os mais necessitados.

Por outro lado, essa situação também oferece a oportunidade de aprimorar o sistema de benefícios, tornando-o mais eficiente e justo.

Ao garantir que o BPC chegue apenas a quem realmente necessita, o governo pode melhorar a gestão dos recursos públicos e contribuir para uma justiça social mais efetiva, beneficiando as camadas mais vulneráveis da população.

Em resumo, as novas regras para o BPC, que serão aplicadas em 2024, representam um esforço do governo para controlar o crescimento das despesas públicas e assegurar a sustentabilidade do benefício.

As medidas anunciadas visam, sobretudo, garantir que os recursos sejam destinados de forma justa e eficiente, protegendo o sistema contra fraudes e irregularidades.

Wilson Spiler

Redator do portal Bolsa Família. Jornalista, pós-graduado em Marketing Digital e graduação em Designer Gráfico. Atuou em grandes veículos nas mais variadas funções, como Globo, SRzd, Ultraverso, entre outros.

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