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Até quantos filhos posso cadastrar no Bolsa Família para receber o benefício

O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda do Governo Federal, criado para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Uma das questões mais comuns em relação ao programa é sobre o número de filhos que podem ser cadastrados e os valores que as famílias recebem.

Uma das características marcantes do Bolsa Família é a ausência de um limite máximo de filhos que podem ser cadastrados. Isso significa que todas as crianças, adolescentes e jovens de uma família podem ser incluídos no programa, desde que atendam aos critérios estabelecidos pelo governo.

O valor do benefício, no entanto, varia conforme o número de dependentes e a renda per capita da família.

O programa foi relançado em março de 2023 com a introdução de um novo benefício chamado Benefício Primeira Infância, que contempla crianças de zero a seis anos com um adicional de R$ 150 por mês.

Em março, cerca de 8,9 milhões de crianças foram beneficiadas, incluindo 335 mil que passaram a integrar o programa naquele mês.

Descubra qual é o número de filhos aceito para o Bolsa Família a fim de conseguir receber benefícios extras na renda dos brasileiros aprovados.
Descubra qual é o número de filhos aceito para o Bolsa Família a fim de conseguir receber benefícios extras na renda dos brasileiros aprovados – bolsadafamilia.com.br.

Distribuição regional dos benefícios do Bolsa Família

O Nordeste é a região com o maior número de crianças contempladas pelo Benefício Primeira Infância. Em março, 3,62 milhões de crianças dessa faixa etária receberam o adicional de R$ 150. Estados como Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão se destacam, com cada um deles registrando mais de 500 mil crianças beneficiadas.

Na Região Sudeste, São Paulo lidera com 1,18 milhão de crianças beneficiadas. Minas Gerais e Rio de Janeiro também registram números significativos, com 712 mil e 654 mil crianças, respectivamente.

No Norte, o estado do Pará se destaca, com 613 mil crianças recebendo o benefício. As regiões Sul e Centro-Oeste somam, juntas, mais de 1,3 milhão de crianças beneficiadas.

Para muitas famílias, o Bolsa Família é a principal fonte de renda e desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida. Sandra Maria José Silva de Freitas, residente no Distrito Federal, é um exemplo de como o programa faz a diferença.

Mãe solteira de quatro filhos e desempregada, Sandra depende do Bolsa Família para sustentar a família. Sua filha mais nova, Gabriele, de três anos, sofre de anemia, e o aumento do benefício de R$ 600 para R$ 750 mensais veio como um alívio. Com esse valor adicional, Sandra agora consegue comprar os medicamentos necessários para a filha, sem depender da ajuda de terceiros.

Ana Cláudia das Neves, de Foz do Iguaçu, no Paraná, também se beneficia do programa. Com quatro filhos, incluindo duas meninas adotadas de uma sobrinha dependente química, Ana luta para fechar as contas no final do mês. O valor adicional do Bolsa Família permite que ela cubra despesas médicas e compre itens essenciais para as crianças, aliviando a pressão financeira sobre a família.

Pagamento e calendário do Bolsa Família disponíveis agora

O pagamento do Bolsa Família é feito de forma escalonada, com base no final do Número de Inscrição Social (NIS). Em outubro, o pagamento adicional de R$ 50, chamado Variável Nutriz, começou a ser feito para famílias com bebês de até seis meses. Cerca de 283,7 mil famílias estão recebendo esse valor extra, que se soma aos R$ 600 já pagos pelo programa.

Além do Benefício Primeira Infância e do Variável Nutriz, o Bolsa Família também inclui adicionais de R$ 50 para gestantes e para crianças e adolescentes de sete a 17 anos. Em outubro, o programa destinou cerca de R$ 2,1 bilhões para a proteção de bebês, crianças, adolescentes e gestantes em todo o Brasil.

O calendário de pagamento segue o final do NIS, com datas variando ao longo do mês. Por exemplo, beneficiários com NIS de final 1 recebem no dia 18 de outubro, enquanto aqueles com NIS de final 0 recebem no dia 31 de outubro.

Os beneficiários podem movimentar os valores através do aplicativo Caixa Tem, pelo internet banking, ou realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e agências da Caixa.

Você precisa saber disso agora:

Critérios e condições do recebimento correto

O Bolsa Família é destinado a famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Para serem elegíveis, as famílias precisam ter uma renda per capita de até R$ 218 e manter os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico).

Além disso, o programa exige o cumprimento de condicionalidades como a frequência escolar dos filhos, acompanhamento pré-natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação.

Essas condicionalidades são parte da estratégia do Governo Federal para combater a pobreza, promover a educação e melhorar a saúde pública. O Bolsa Família, portanto, vai além de uma simples transferência de renda, sendo um instrumento vital para a inclusão social e o desenvolvimento humano no Brasil.

Para se inscrever no Bolsa Família, as famílias devem procurar um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município. O processo de inscrição requer a apresentação de documentos e a comprovação de renda, além de atender aos critérios de elegibilidade do programa.

O Bolsa Família, relançado na gestão atual, reafirma o compromisso do Governo Federal com a redução da pobreza e a promoção do bem-estar social.

As mudanças implementadas em 2023, como o Benefício Primeira Infância e o Variável Nutriz, têm ampliado o alcance e o impacto do programa, garantindo que mais famílias vulneráveis possam ter acesso aos recursos necessários para uma vida digna.

Com o reforço das políticas sociais, o Bolsa Família continua a ser uma ferramenta essencial para milhões de brasileiros, assegurando que as necessidades básicas das famílias em situação de vulnerabilidade sejam atendidas e contribuindo para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.

Wilson Spiler

Redator do portal Bolsa Família. Jornalista, pós-graduado em Marketing Digital e graduação em Designer Gráfico. Atuou em grandes veículos nas mais variadas funções, como Globo, SRzd, Ultraverso, entre outros.

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